Antonio Campos (0000-0000) Cine y Televisión
1 Un visitante nos comenta António Pereira Campos (Leiria, 29 de Maio de 1922 — Figueira da Foz, 8 de Março de 1999) foi um dos primeiros cineastas em Portugal a dedicar-se à prática do filme documentário associado ao conceito de antropologia visual. É um dos elementos fundadores do movimento do Novo Cinema em Portugal, na área do documentário, usando as técnicas do cinema directo.
Natural de Leiria, aí integrou o Grupo Dramático Miguel Leitão e foi funcionário administrativo da Escola Industrial. Em 1961 partiu para Londres com uma bolsa da Fundação Calouste Gulbenkian, instituição em que trabalhou entre 1970 e 1977. Participou no Festival de Cinema do Século XX em Cracóvia, na Polónia. Foi correspondente em Portugal da Federação Internacional dos Filmes Sobre Arte e membro da União Internacional dos Cineastas Independentes (UNICI).
Cineasta independente, tendo começado como amador, trabalhou na área do documentário etnográfico ou antropológico, em suporte de 16 mm. Foi assistente de Paulo Rocha na realização de Mudar de Vida (1966).
Cultivou o conceito da antropologia visual, aplicado ao cinema, prática de que é pioneiro em Portugal, com Manoel de Oliveira (Acto da Primavera - 1963), prática essa seguida por cineastas como João César Monteiro, na ficção, António Reis, Ricardo Costa e Pedro Costa, no documentário. A partir da Revolução dos Cravos, realizou alguns filmes de ficção, inclusive em 35 mm e com estreia no circuito comercial.
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